A Polícia Civil já identificou o homem que foi encontrado morto em cima de uma ponte na GO-403, no Jardim Califórnia Industrial, entre Senador Canedo e Goiânia, durante a madrugada dessa segunda (7). Era o pastor evangélico Romário Dias Alves, de 34 anos. Além de pregar para fiéis do Ministério Apostólico Kadosh em Goiânia e e em Canedo, Romário trabalhava também como motorista de aplicativo. Com a renda extra, o pastor planejava adquirir uma casa para viver com a esposa, Graciane de Souza Rosa, e com a criança que nascerá daqui a seis meses.
Na noite do último domingo (6), Romário fez corridas por aplicativo e preparava-se para encerrar o turno, por volta das 23 horas. “O último contato dele foi com a esposa, mais ou menos nesse horário. Ele disse que deixaria um último passageiro no destino e voltaria para casa, mas não voltou”, afirma o apóstolo Daniel Magalhães, amigo de Romário.
Parentes e amigos já entraram em contato com o aplicativo em que a vítima trabalhava. O aplicativo deu informações que confirmam que a morte aconteceu depois que a última corrida foi finalizada. “São indicativos que sugerem que houve um assalto, um roubo seguido de morte, porque levaram o carro dele. Nós queremos que a investigação avance para descobrirmos o que houve”.
Pastor sonhava com a casa própria
O apóstolo também conta que Romário costumava conversar e oferecer ensinamentos religiosos quando os seus passageiros davam-lhe liberdade para fazê-lo, durante as corridas. “No curto prazo, o que ele queria era espalhar a palavra de Deus e ter dinheiro para comprar a sua própria casa. A longo prazo, ele sonhava em pregar em outras nações”, conta Daniel.
Romário vivia com a esposa no conjunto habitacional Jardim Sabiá, em Senador Canedo. Além de cantar e tocar instrumentos nos cultos do Ministério Kadosh, o pastor também pregava em um núcleo formado por 15 pessoas em Senador Canedo. O louvor que mais gostava de cantar nos cultos era “De volta para casa, de Judson de Oliveira. O corpo ainda está no Instituto Médico-Legal (IML).
O corpo será levado para Açailândia (no Maranhão), onde mora parte de sua família.
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