Os preços mundiais dos alimentos tiveram um aumento médio anual de 28% em 2021, informou a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) nesta quinta-feira (6). Em dezembro houve ligeira queda de 0,9% em relação a novembro, e com alta de 23,1% em relação ao índice de dezembro de 2020.
Mas “no que diz respeito ao conjunto de 2021, calculando as médias de todo o ano, o índice de preços dos alimentos da FAO foi em média 125,7 pontos, o que é 28,1% a mais que no ano anterior”, especificou a entidade, com sede em Roma.
O índice de preços dos cereais atingiu o seu maior nível anual desde 2012 e foi em média 27,2% superior ao de 2020, com uma alta de 44,1% no caso do milho e 31,3% para o trigo.
O índice de preços do arroz, por outro lado, caiu 4%. Por outro lado, o açúcar subiu 29,8% em relação ao ano anterior e atingiu seu maior nível desde 2016. E o das carnes registrou alta de 12,7%.
2022 começa com grande incerteza, observou a FAO. “Embora normalmente se espere que os preços altos levem ao aumento da produção e aos altos custos dos insumos, a atual pandemia e as condições de crescente incerteza climática deixam pouco espaço para otimismo em relação à recuperação de condições de negócios mais estáveis ainda em 2022”, disse Abdolreza Abbassian, economista da organização.
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